Julgar os outros: Julgar é apontar para si mesmo

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Julgar os outros. Mania feia que a gente tem não é mesmo? Não adianta falar que você nunca fez e nem fará isso. Falhos que somos, julgamos o tempo todo, pessoas, a nós mesmos e aos nossos pensamentos. Vamos falar sobre isso?

julgar

A tal mania de julgar os outros

Muitas e muitas vezes, nos deparamos julgando pessoas e suas atitudes, até mesmo na tentativa de não ser quem julga.

Nos dividimos em tribos, turmas, grandes, pequenos, grupos raciais, de orientações sexuais, coxinhas, mortadelas, etc. Fazemos do que é diferente da gente errado, ou não tão legal. Estamos polarizando tudo.

Quem não concorda com a gente, automaticamente está contra a gente. Nesse mundo em que as opiniões estão cada vez mais fortes e formadas, sobra espaço para o julgamento e falta espaço para a tolerância.

A mania de julgar simplesmente, nos faz perder a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Isso faz que a gente perca a oportunidade de aprender algo. Afinal, estamos tão mergulhados em nossos julgamentos que paramos de pensar.

Podemos perceber isso, cada vez que acessamos nossas redes sociais, ligamos a TV e acompanhamos as notícias.

O julgamento quando não tem empatia, gera intolerância e atitudes burras.

O que dizer do rapaz que teve a testa tatuada com a frase “Eu sou ladrão e vacilão”? Muita gente foi a favor e contra também, mas os argumentos na maioria das vezes eram agressivos e vociferavam ódio. A verdade, talvez,  é que todas as partes provavelmente estejam equivocadas.

Na maioria das discussões existem três lados, o meu, o seu e certo.

Ao julgar os outros estamos nos condenando

Ao julgar as pessoas, por suas atitudes, roupas, gostos musicais, entre outras coisas, será que estamos olhando para nós mesmos?

Em outro post, falei sobre a sombra que nós temos e os efeitos que ela nos causa, quando não aprendemos a lidar com sua companhia. Na maioria das vezes o julgamento carrega com projeções nossas nos outros.

Ou seja, estamos julgando coisas nos outros que nós temos e é difícil ou complicado demais para admitir.

O julgamento

Lembre-se da última vez que praticou uma crítica não construtiva. Lembrou? E agora, pense se faria diferente se estive no lugar dessa pessoa, tendo o mesmo repertório e estilo de vida.

Faria diferente? Então, coloque-se no lugar dela, pense em tudo que a trouxe até aqui, na sua história, educação e tudo que pode ter contribuído para suas atitudes julgáveis. Se fosse você? Existe alguma coisa que faria igual? Já cometeu algum erro que foi exatamente o mesmo?

Pois é, o exercício de se colocar no lugar de alguém não é nada fácil. Até porque é muito difícil sentir empatia por alguém que pensa e vive de modo diferente do seu.

Contudo, podemos olhar para dentro e pensar que não somos um poço de perfeição e que muitas vezes cometemos erros, alguns até consideráveis terríveis.

Ao julgar os outros estamos nos condenando, pois somos falíveis e imperfeitos. Quando apontamos o dedo para alguém, todos os outros estão apontados para nós.

A indulgência

 “A indulgência jamais se ocupa com os maus tratos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço”.

O que é isso?

Praticar a indulgência é praticar o amor ao próximo. Vamos ser indulgentes?

De acordo com o dicionário indulgência é:

“Indulgência é a característica de quem é indulgente, ou seja, que tem facilidade em perdoar os erros cometidos por outros indivíduos.”

Mas não é só isso, ser indulgente é ter tolerância, é entender que as pessoas não são iguais. Nem sempre vão agir da forma que julgamos ser a mais correta, ou de acordo com os nossos princípios. E isso não as faz menores e nem menos gente. Pelo contrário, são tão maravilhosas quanto podem e aprenderam ser.

O julgamento é uma crença e, existe crença certa? Existe crença errada? Quem pode dizer?

Vamos praticar a indulgência e exaltar o que achamos melhor nos outros. O que há de bom, vamos dar importância e replicar, já aquilo que é desnecessário dizer, não diga. Guarde para você.

Se não for para construir, não fale. O mundo está precisando de pessoas que constroem!

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Até breve!

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